A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) procura investidores para se juntar a ela e à Empresas Públicas de Medellín (EPM) no leilão da Isagén, companhia energética da Colômbia, marcado para abril. “Procuramos fundos de pensão e fundos soberanos”, afirmou o diretor de Finanças e Relacionamento com os Investidores, Luiz Fernando Rolla, durante apresentação de resultados da estatal mineira nesta segunda-feira (24).
A Isagén possui seis centrais de geração. A capacidade instalada da companhia soma 2.212 MW, dos quais 1.912 MW são provenientes de fonte hidrelétrica e 300 MW de térmica. Vale ressaltar que o montante é superior ao fornecido por São Simão, que possui capacidade instalada de 1.700 MW. “A Isagén é uma oportunidade única para entrarmos no mercado colombiano”, afirmou o presidente da Cemig, Djalma Morais, em teleconferência com analistas de mercado. Segundo ele, o cenário energético colombiano é estável e mais favorável.
Em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, em 22 de fevereiro, o presidente da estatal, Djalma Bastos de Morais, já havia confirmado o interesse em participar do leilão e afirmou que a compra deveria girar em torno de R$ 2 bilhões.
A Isagén possui seis centrais de geração, sendo 86,4% de matriz hidráulica e 13,6% de térmica. Sua capacidade instalada total é de 2.212 MW, dos quais 1.912 MW são provenientes de fonte hidráulica e 300 MW de fonte térmica.
Resultados
A Cemig também divulgou nesta segunda-feira os resultados financeiros apurados em 2013. Conforme o balanço, a estatal obteve uma queda de 27% no lucro líquido registrado em comparação com o ano anterior. No entanto, a receita líquida alcançou a cifra de R$ 14,6 bilhões, o que representa um aumento de 3,47% na comparação com 2012.
"A estratégia de crescimento sustentável para agregar valor aos negócios da Companhia se traduziu, ao longo do ano, em diversas operações cujo foco foi proporcionar aos acionistas retornos atrativos de seus investimentos: dentre essas, podemos citar a entrada no bloco de controle da Renova e a aquisição da Brasil PCH, a estruturação da Aliança Geração de Energia com a Vale, para ser um novo veículo de crescimento da Cemig, e a transferência da TBE para a Taesa, como forma de ampliar a capacidade dessa empresa de enfrentar os atuais desafios do setor elétrico", afirmou o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.