Apagão no Piauí: mais um resultado da privatização do setor elétrico



Apagão no Piauí: mais um resultado da privatização do setor elétrico

Entre os dias 31 de dezembro a 03 de janeiro, os moradores da capital Teresina sofreram com a falta de energia e o descaso da empresa Equatorial Piauí. A falta de energia ocorreu por volta das 20h do dia 31 de dezembro, após um temporal com fortes ventos e raios. Parte dos moradores passou o Réveillon no escuro. Cerca de dez bairros ficaram sem luz.

No domingo (3/1), a Equatorial afirmou que restabeleceu o fornecimento de energia em 98% das áreas afetadas. No entanto, reportagens do jornais locais afirmavam na segunda (4/1) que mais de 300 clientes ainda estavam sem o fornecimento restabelecido há mais de três dias em ao menos dois bairros da zona norte da capital piauiense: Santa Clara e Itaperu.

No sábado (2/1), segundo o portal G1, moradores de bairros afetados pelo serviço interditaram duas das principais avenidas da cidade durante protesto. No bairro Buenos Aires, os manifestantes atearam fogo em pedaços de madeira e bloquearam um dos sentidos da Avenida Duque de Caxias. Já no bairro Olarias, região do Parque Lagoas do Norte, os moradores fecharam uma das vias da Avenida Boa Esperança e atearam fogo em pedaços de madeira e pneus.

Desde outubro de 2018, a Equatorial Energia assumiu a concessão de energia elétrica no Estado, prometendo investimento de R$ 720 milhões, que ainda não foram feitos.

A Aneel – Agência reguladora – notificou a Equatorial pelo blecaute e deu prazo para envio de informações até a próxima segunda-feira (11/1).

O apagão no Piauí, assim como o que aconteceu no Amapá, em novembro de 2020, é resultado da privatização do setor elétrico, onde a população é penalizada com aumento na conta de luz e precarização no serviço.

Fonte: FNU/CUT

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