Dos 80 senadores em exercício, pelo menos 29 querem alterações no texto que está em tramitação. Quem não quer alterar o texto enviado da Câmara está quase em igual número, 30. Outros 21 preferiram não se manifestar. O Planalto tenta evitar mudanças para acelerar a promulgação da matéria e dar uma demonstração de força.
Para ser aprovada no plenário da Casa, a matéria precisa de maioria simples. Se houver modificações no conteúdo da reforma, será necessário retorno à Câmara e nova chancela dos deputados.
Michel Temer pediu que os senadores não façam modificações. Solicitou que os pontos de desagrado sejam colocados como sugestões, que seriam contempladas depois com a edição de medidas provisórias. As MPs têm valor de lei e são editadas pelo presidente da República –posteriormente são submetidas ao Congresso, que as valida definitivamente ou não.
A reforma altera mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Nesta semana, o governo foi derrotado na 2ª comissão por onde o projeto passa no Senado, a CAS (Assuntos Sociais).
O cenário pode ficar pior para o Planalto com a possível denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra Michel Temer antes da votação.
Fonte: Poder360