Ano termina mas as lutas não



Ano termina mas as lutas não

Mesmo que ao longo de 2014 a direção da Cemig tenha dificultado ao máximo o diálogo com os trabalhadores, entre o eletricitários não pode haver acomodação e nem a perda da indignação. Precisamos entrar 2015 já mobilizados por nossos direitos.

Por causa do desrespeito dessa gestão, o Acordo Coletivo deste ano não foi fechado e 2015 começa com este desafio.

Ao invés de cumprir a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o dissídio do ACT 2012, a Cemig usou artifícios para adiar nossas conquistas e teremos que começar o ano cobrando o cumprimento das decisões favoráveis.

Em 2015 também estaremos nas portarias, usinas e escritórios, cobrando da nova direção da empresa a negociação do ACT de 2014 e o fim das demissões de quem completa 55 anos. Cobraremos diálogo para a renovação de um acordo justo para a PLR, a construção democrática de um PCR que traga de volta a motivação para as carreiras e uma seleção interna que não seja de cartas marcadas.

Defenderemos que a utilização do novo prédio na Avenida Barbacena seja realizada com diálogo e que haja convocação dos 1.500 eletricistas aprovados no último concurso. Cobraremos seriedade nas ações de saúde e segurança.

Na nossa agenda de 2015 também daremos prioridade à luta pela preservação do patrimônio da Cemig e pela manutenção das concessões de usinas e das unidades de atendimento à população. O bloco dos aposentados estará nas ruas em 2015. O seminário realizado por esses eletricitários apontou uma agenda importante de lutas relacionadas à gestão da Cemig e ao plano de saúde.

Como bem diz nosso artista, Nilson, o presente que a gente quer de Ano Novo é futuro para a Cemig e seus trabalhadores. Se depender da disposição para a luta, 2015 promete.

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