A partir de 2020, quando as chapas apoiadas pelo Sindieletro voltaram a vencer as eleições da Cemig Saúde, uma série de medidas foram tomadas pelos gestores desta entidade visando limitar a atuação dos conselheiros eleitos contra os sucessivos ataques ao plano de saúde. A lei da mordaça, que proíbe os conselheiros de expor à categoria os temas debatidos nas reuniões do Conselho Deliberativo, e a retirada da ouvidoria da Cemig Saúde do Diretor de Representação dos Beneficiários (DRB) são bons exemplos. Assédio e outras táticas de pressão também são utilizadas contra os conselheiros eleitos e o nosso DRB, Edvaldo Pereira.
Desde 2021, a gestão Zema na Cemig, logicamente com o apoio do presidente da Cemig Saúde, vêm tentando acabar com o plano. Foram derrotados em mesa de negociação e em quatro ações judiciais. A proposta de migração compulsória para o plano precário também foi proibida judicialmente em ação movida pelo Sindieletro e ABCF. Neste momento, a gestão Zema na Cemig e na Cemig Saúde ultrapassaram o limite da deslealdade: pressão, assédio e omissão de informações são utilizados para buscar a migração individual para o novo plano. Aos novos concursados também não é ofertado o PSI, em uma tentativa clara de obrigá-los a aderir ao plano precário. Em algumas cidades do interior do estado, o atendimento (ou a ausência dele) é um verdadeiro caos para os usuários do PSI.
Denúncias advindas de trabalhadores de vários municípios do estado mencionam que médicos estão sendo descredenciados do PSI, deixando seus usuários desamparados, e que novos credenciamentos estão sendo realizados apenas para o plano precário. Em Patos de Minas, os quatro hospitais particulares que atendiam várias especialidades pelo PSI não atendem mais. Já em São João Del Rei, o convênio com a Unimed foi migrado do PSI para o plano precário, e pedidos de credenciamento de hospitais no PSI também estão sendo negados.
Enquanto isso, o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, e sua diretoria, usam o plano de saúde sem nenhuma restrição. Ou seja: podem consultar e realizar procedimentos em qualquer hospital, pois a Cemig Saúde lhes oferece cobertura de 100%. Como presidente da Cemig Saúde, Anderson Ferreira é o principal responsável pelas perseguições, assédios e tentativas antidemocráticas e desleais de acabar com o plano de saúde, por princípio ou conivência. A ele deve ser imputada toda e qualquer consequência de tais medidas.
A mobilização da categoria entre ativos e aposentados é fundamental para fortalecer nossa luta em defesa da Cemig Saúde.
Cemig: esse “trem” é nosso!