Alerta vermelho contra a Reforma da Previdência



Alerta vermelho contra a Reforma da Previdência

A imposição de uma agenda política e econômica que “não passou pelas urnas” (presidente não eleito e com programa de governo empurrado goela abaixo) tem promovido um desmonte na legislação trabalhista, terceirização sem limites, o congelamento dos gastos públicos em saúde e educação e, agora tenta chegar à Previdência Social. 

Que fique claro, não existe déficit na previdência! O que temos certeza é que a proposta vem para favorecer os banqueiros com estimulo à venda de previdência privada. 

Está marcada para este mês de fevereiro a primeira sessão na Câmara dos Deputados que votará a Proposta de Emenda Constitucional 287 (“Deforma” da Previdência). Enquanto isso, o governo ilegítimo de Michel Temer segue na barganha de mandar representante visitar gabinete a gabinete de deputados para garantir os votos de aprovação do seu projeto de retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Mais de R$ 200 milhões estão sendo gatos na grande imprensa com propaganda enganosa.

Os movimentos sociais e sindicais vão reagir mais uma vez e sempre! A CUT já planeja uma grande greve geral no dia da votação em defesa da nossa Previdência Social. Em Minas Gerais vamos marcar presença, com certeza!

A presidenta da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, destaca que as mobilizações são permanentes e critica a campanha publicitária do ilegítimo. Ela revela que o governo tem todos os espaços de publicidade, gasta milhões, já o movimento sindical e movimento social são impedidos de veicular propaganda na grande imprensa, contra as Reformas. A grande mídia, acrescenta,  não aceita nossas peças publicitárias. Mas a CUT, assim como outras entidades, fazem intensa divulgação de suas lutas em canais da internet comprometidos com os interesses do povo e dos trabalhadores.

Beatriz destaca também que o governo tem feito a publicidade sem dizer o que será cortado da aposentadoria. Omite, e a mídia também esconde. Ela citou como exemplo a idade mínima imposta, de 62 anos para mulher e 65 homens. “E uma idade de referência, o projeto da reforma permite que o governo aumente a idade quando quiser. Começa com 62 anos para a mulher, mas algum tempo depois pode chegar a 65 e até mais”, alertou.

item-0
item-1
item-2
item-3