As entidades ABCF, AEA, Senge e Sindieletro alertam os assistidos do Plano B para que analisem, com muito cuidado e cautela, a proposta implementada pela Forluz, a pedido da Cemig, para a TRANSFORMAÇÃO da renda vitalícia recebida hoje por renda variável (cotas).
Há risco real de exaurimento do saldo de contas, isso é, de acordo com a retirada mensal pelo assistido, há risco de que, após alguns anos, não haja mais saldo para continuar a pagar os benefícios ao assistido.
Por isso, tanto as entidades quanto os conselheiros eleitos já registraram junto à Forluz pedidos para melhorar a transparência no processo de transformação de renda. Entre eles:
Porém, a fundação não tem demonstrado interesse em explicar detalhadamente os riscos da eventual transformação de renda com a transparência necessária. Tal atitude fica evidenciada ao não atender as demandas dos participantes encaminhadas pelas entidades e conselheiros.
Diante da baixíssima adesão ao processo pouco transparente, em vez de corrigir os erros já apontados, a Forluz está ligando para a casa dos participantes assistidos com renda vitalícia, “propondo” a transformação de renda e apresentando as “vantagens” para o participante. Entretanto, esquece de informar os riscos.
Em mais uma tentativa de convencê-los, está disponibilizando a cada assistido um “simulador confuso” que, na verdade, não simula nada. Ele apenas indica o percentual de retirada para manter o mesmo valor do benefício em renda vitalícia.
TRATA-SE DE UMA MANOBRA para dar a impressão de que o valor da renda variável será o mesmo que o da renda vitalícia. No entanto, a Forluz NÃO informa que NÃO ENTREGA A RENTABILIDADE necessária para a manutenção do benefício no mesmo valo, nem que o assistido corre risco real de exaurimento de seu saldo de contas.
O simulador também apresenta o saldo de contas atualizando pela inflação, o que contraria todas as orientações sobre transformação de renda, que normalmente recomendam considerar as modalidades de simulação com valor em moeda constante. É MAIS UMA MANIPULAÇÃO, pois cria a ilusão de que o saldo de contas tem aumento real ao longo dos anos.
A Forluz também encaminhou para o e-mail de cada participante assistido um documento apontando as vantagens e desvantagens da renda variável em relação à renda vitalícia.
Neste e-mail, ela não tentou explicar como funciona cada modalidade de renda, e sim definir o que é bom e o que é ruim para cada participante. A FORLUZ NÃO TEM O DIREITO DE INDICAR OU MANIPULAR O ENTENDIMENTO DOS PARTICIPANTES DESTA FORMA. Além disso, as comparações feitas neste e-mail são totalmente questionáveis, pois seu objetivo era motivar os assistidos a aceitar a proposta de transformação.
Diante da dificuldade da Forluz em disponibilizar um simulador que, de fato, forneça subsídios para uma decisão segura, as entidades notificaram a Previc sobre as irregularidades. Neste documento, foram solicitadas a apresentação do simulador de fácil compreensão, mais transparência nas informações e que todo e qualquer participante que se sinta prejudicado possa cancelar sua opção pela transformação de renda.
Não se deixe enganar. Exija as informações necessárias, principalmente as que dizem respeito a:
Orientamos os participantes do Plano B a não assinar ou aderir ao processo de transformação de renda até que sejam apresentados o simulador e o correto entendimento de todos os riscos envolvidos.
Muita calma nessa hora!