Acompanhe como está a nossa paralisação



Acompanhe como está a nossa paralisação

A paralisação do último dia 15 mostrou a disposição da categoria eletricitária de manter a mobilização e os debates da Campanha pela Renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018.

Com uma paralisação de 24 horas deflagrada em todo o Estado, a categoria eletricitária deu início a uma nova fase do movimento que será fundamentada, sobretudo, na mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras. 

De todas as regiões do Estado chegaram manifestações de que a luta em defesa de um acordo sem perdas de direitos segue em frente.

Na Regional Metalúrgica os eletricitários deram o recado de que a luta não para nas portarias do Anel Rodoviário, São Gabriel, Cidade Industrial, Betim, Itambé, Sede e Sete Lagoas.

Na região Norte teve paralisação em Montes Claros, com concentração de dezenas de trabalhadores na portaria na Vila Mauricéia. Em Janaúba, Salinas, Pirapora e localidades como Taiobeiras e Porteirinha, os eletricitários também cruzaram os braços para mostrar que a empresa e o governo do Estado terão que negociar de fato.

No Triângulo a categoria fez bonito com adesão expressiva ao movimento, principalmente em Unaí, João Pinheiro e Paracatu. 

Na Leste teve mobilização nas portarias Sete de Setembro e Vila Mariana, em Governador Valadares. 

Na Região Oeste o movimento teve adesão em Divinópolis, Bom Despacho e Campo Belo.

Na Mantiqueira o movimento mais forte foi na Distribuição, em Barbacena.

Negociação de verdade

Reivindicamos que o Governo do Estado e a Cemig abandonem a postura intolerante e que retomem, imediatamente, a negociação sobre o valor do abono extraordinário o Acordo com vigência de 1 ano. Cobramos, acima de tudo, valorização e respeito!

Na avaliação do Sindieletro, a proposta do Governo, de ACT vigente por dois anos, representa um retrocesso enorme na relação já degastada com os eletricitários (as). Num momento em que se discute tanto sobre democracia, é extremamente nociva a ideia de se querer “calar” a categoria em nome de uma suposta tranquilidade para o período eleitoral.

Com relação ao abono extraordinário, cobramos, sobremodo, que a gestão da empresa tenha o mínimo de respeito com os trabalhadores (as), garantindo que não haja perda na remuneração global anual da categoria.

Como já debatemos nas dezenas de setoriais realizadas em todo o Estado, se o Governo de Minas e a gestão da Cemig abandonarem a postura de intransigência, nosso ACT está fácil de ser fechado. Entretanto, se o desrespeito continuar, está mais fácil ainda de explodir a greve.

Respeitem nossa história. Hoje foi só o começo! #partiupraluta!

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