Acionistas da Copel aprovam novo estatuto que permite privatização nos moldes da Eletrobras



Acionistas da Copel aprovam novo estatuto que permite privatização nos moldes da Eletrobras

Os acionistas da Copel aprovaram uma reforma do estatuto social que permite a privatização da elétrica paranaense, transformando-a em uma sociedade com capital disperso e sem acionista controlador.

Em assembleia na véspera, foram aprovadas regras semelhantes às adotadas na desestatização da Eletrobras. Uma delas é a que limita o poder de voto de acionista ou grupo de acionistas a 10% -- mecanismo que, no caso da Eletrobras, vem sendo questionado pela União em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF).

O novo estatuto da Copel também inclui uma "poison pill" para evitar que acionistas tentem tomar o controle da companhia. Pela regra, caso algum acionista ou grupo de acionistas passe a ser titular, direta ou indiretamente, de mais de 25% do capital votante da Copel, terão que obrigatoriamente realizar uma oferta de aquisição de todas as ações restantes, por valor, no mínimo 100% superior à maior cotação das ações nos 504 pregões anteriores. Se o acionista ultrapassar 50% do capital, o valor da oferta de ações deverá ser no mínimo 200% superior à maior cotação.

O estatuto reformado da elétrica traz ainda outros dispositivos, como a criação e emissão de uma "golden share" (ação de classe especial) para o governo do Paraná.

Fonte: Brasil 247, por Reuters

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