Acidente de Trabalho gravíssimo

Eletricitário perde braços e parte de uma perna

Infelizmente, mais um eletricitário foi vítima de acidente de trabalho gravíssimo na rede da Cemig. Ele sobreviveu, mas precisou amputar os dois antebraços e parte da perna direita. O acidente aconteceu na quarta-feira (25), em Coromandel, no Triângulo Mineiro, com o eletricista da Projetc Construções Elétricas, Farley Santos Marques, 28 anos, pai de duas crianças. A Projetc é uma empreiteira do setor elétrico, credenciada pela Cemig, para serviços de construções e manutenção de redes do Sistema Cemig para terceiros. No momento do acidente, Farley atuava com sua equipe na construção/extensão de rede para atendimento de novo consumidor.

A Regional Triangulo do Sindieletro acompanha o trabalhador e está apurando os detalhes do acidente. As primeiras informações levantadas apontam que o acidente aconteceu entre às 8 e 9 horas da manhã da quarta-feira, dia 25. Farley subiu no poste para retirar uma cruzeta e foi eletrocutado. Foi resgatado imediatamente pelos colegas e levado ao pronto socorro de Coromandel, devido à gravidade do acidente foi transferido imediatamente para o hospital das clínicas de Uberlândia. Após avaliação médica, às 14 horas, entrou no bloco cirúrgico para amputar os dois antebraços e parte da perna direita, a cirurgia terminou às 19 horas. O trabalhador se encontra consciente, mas seu estado de saúde ainda é gravíssimo.

Farley é conhecido na cidade de Patrocínio como jogador de futebol. Segundo um jornal local, ele mora na cidade e é ex-jogador do Patrocinense. Jogou pelo clube na última temporada e atualmente fazia parte da equipe amadora do América de Patrocínio. O eletricitário agora luta pela vida.

História mal contada

Neste mês houve outro acidente de trabalho com trabalhador a serviço da Cemig, cheio de mistérios e dúvidas. Durante suas atividades profissionais, o trabalhador da empreiteira Eletrosilva Empreendimentos Gerais, Vilmar Moreira Lino, foi encontrado morto na zona rural de Carmo da Mata, na região Oeste. Cemig e empreiteira não se pronunciam sobre a tragédia que abalou a família do trabalhador. Mesmo sem saber a causa da morte, até o momento, o fato de Vilmar ter morrido durante o serviço deve ser tratado como acidente de trabalho.