Foram três reuniões de negociações e, na última, durante três horas, realizada na quinta (10), a empresa apresentou a contraproposta à nossa pauta de reivindicações. Para o Sindieletro, não foi uma proposta que reflete tudo que foi debatido na mesa de negociação nas duas primeiras reuniões.
Agora, vamos fazer assembléias para avaliar e votar a contraproposta. Convocamos também a categoria eletricitária para intensificar a luta, pois pela contraproposta, estamos perdendo direitos. Ou tendo conquistas rebaixadas.
Compare a nossa pauta com a contraproposta da Cemig:
Propostas da gestão da Cemig de retirada de direitos
1) Programa de indenização para Maria Rosa e Anuênio: propõe acabar com as rubricas de Maria Rosa e anuênio.
2) Gratificação de linha viva: propõe alterar a redação, com intuito de limitar os trabalhadores contemplados, e facilitar a defesa da Cemig nos processos judiciais
3) Gratificação de limpeza e conservação de veículos: exclusão da cláusula
4) Hora extra: redução dos adicionais para o mínimo legal e igualar o sábado aos dias úteis
5) Férias: aplicação da Reforma Trabalhista
6) Liberação de dirigentes sindicais: ataque à organização dos trabalhadores
7) Plano de Demissão Voluntária (PDVs): aplicação da Reforma Trabalhista, com quitação plena
A direção da Cemig propõe, ainda, a inclusão e ou a alteração das seguintes cláusulas:
1) Jornada semanal de trabalho: altera o registro de ponto eletrônico da jornada, e implanta na forma prevista na Portaria 373 do Ministério do Trabalho e Emprego (permite usar meio manual, mecânico e registro de exceção).
2) Compensação de dispensa do trabalho por antecipação ou prorrogação do horário normal e troca do dia de feriado: compensação nas segundas e sextas-feiras imediatamente anteriores ou posteriores a feriados. A Cemig fica autorizada a convocar trabalhadores a trabalhar em feriados, com posterior compensação.
3) Prazo de vigência do ACT: dois anos