A luta em defesa dos direitos, da democracia e da soberania!



A luta em defesa dos direitos, da democracia e da soberania!

O fechamento do mês de março foi momento para mais organização da luta e da resistência da classe trabalhadora do nosso país. Nos dias 30 e 31 ocorreu na cidade de

Guararema, em São Paulo, a 3ª Conferência Nacional da Frente Brasil Popular (FBP).

O evento foi realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) e contou com a participação de cerca de 300 militantes dos movimentos social e sindical, além de partidos
políticos e organizações populares que compõem a frente. 

O objetivo da conferência foi debater a crise brasileira e a construção de uma frente ampla de resistência contra as medidas antipopulares e a agenda ultraliberal proposta
pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O Sindieletro marcou presença com as participações do coordenador-geral, Jefferson Silva, e do coordenador da regional Norte, Adelson Kleiber. “O Sindicato, como entidade
representativa dos eletricitários de Minas Gerais, entende que a construção de um projeto de sociedade democrático e com bases populares, passa, invariavelmente, pela capacidade de
organização da classe trabalhadora através de espaços como este”, avaliou Jefferson Silva.

Diante do avanço de forças ultraliberais nos vários níveis nas esferas legislativa e executiva, e do aparecimento de propostas extremamente nocivas para a classe trabalhadora,
como é caso da Reforma da Previdência, a resistência só é possível através da unidade do povo em luta”, completou.

“Em Minas, assistimos ao discurso do governo Zema, que aponta para a privatização da Cemig e de outras empresas, a precarização dos serviços e o arrocho como únicas alternativas
para enfrentar a crise”, lembra Jefferson. “Em nenhum momento o governador, que se diz ‘novo’, busca alternativas ousadas ou encampa debates como o da Lei Kandir para defender os interesses dos mineiros. A solução, para eles [da direita], tanto no governo federal como estadual, é sempre a retirada de direitos dos trabalhadores e a entrega do patrimônio
nacional”, finaliza.

A força do Congresso do Povo

E justamente para fortalecer a participação popular na política é que foi definida, entre as prioridades apontadas pela Conferência, a retomada das atividades do Congresso do Povo.

Frederico Santana Rick, integrante da coordenação nacional da Consulta Popular, avalia que o Congresso, iniciado em meados de 2018, foi uma importante retomada do trabalho de base e de um horizonte estratégico das organizações que compõem a FBP. “O principal ganho foi animar um conjunto amplo de militantes que estava perdido e enfraquecido. Nesse
sentido, ele causou, num primeiro momento, quando foi apresentada a proposta, muita empatia e ânimo na militância”, afirma.

Ele defende que o Congresso do Povo é uma metodologia que parte da ideia de que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não representam, de fato, a população brasileira.

“Antes de tudo, ele é essa ideia de que as pessoas devem ser escutadas, onde elas residem, trabalham e estudam, na ideia de se levantar quais são as saídas para o Brasil, para as
crises social, econômica, política e problemas concretos que cada um vive. E nesse sentido, ele é muito mais uma proposta metodológica de trabalho, de como fazer esse trabalho de
base, do que uma nova organização”, aponta.

Ao final do evento, a FBP divulgou uma nota oficial contendo os principais pontos debatidos. Entre eles: a luta em defesa dos direitos, com centralidade na mobilização contra o projeto de Reforma da Previdência; a luta para assegurar os direitos e as políticas públicas voltadas para as mulheres, a população negra e LGBTQ+; a luta contra as privatizações e em defesa dos recursos e do patrimônio nacional, entre outros.

Para saber mais sobre as discussões e ter acesso à íntegra da nota divulgada, acesse frentebrasilpopular.org.br.

Com informações do Brasil de Fato

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