"A luta dos eletricitários é a luta prioritária do nosso mandato"



Acesso à saúde é um tema que mexe com a dignidade e preocupa a maior parte dos brasileiros, em especial os 52 milhões de trabalhadores em todo o Brasil que dependem da prestação desse serviço (dados ANS - 2024). Reajuste de 60,5% sem nenhum tipo de aviso, diálogo ou negociação? As condições que a direção da Cemig no governo Zema, sob a gestão de Reynaldo Passanezi, coloca para os trabalhadores, vulnerabilizam mais de 57 mil pessoas.

São mineiros presentes nos 774 municípios onde a Cemig está. São crianças, idosos, aposentados, pacientes em situação grave, trabalhadores com doenças laborais: pessoas como eu e você que necessitam de atendimento médico adequado. Um impacto que não pesa no bolso de quem teve seu salário reajustado em quase 300%, como é o caso do governador, mas que, com certeza, vai pesar e salgar o orçamento dos trabalhadores, que em sua maioria ganham pouco mais de dois salários mínimos.  Vamos ser práticos. O trabalhador que hoje paga R$790,00 de mensalidade pagará quase R$2.500,00. É justo? É claro que não, porque é um corte muito cruel na carne de quem fez e faz o nome da maior empresa do setor energético da América Latina. 

Na luta sindical há décadas, eu sei da importância que a mobilização dos trabalhadores tem tanto para as conquistas quanto na resistência contra a retirada de direitos. Por isso, à frente da presidência da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, abracei a luta dos eletricitários como uma luta pessoal. Além das audiências públicas, da panfletagem na porta de algumas das unidades da Companhia em Minas Gerais e do diálogo com vários trabalhadores na porta da Cemig, a gente foi bater na porta da Companhia para cobrar uma posição. 

Saúde vale a luta e precisa ser prioridade em qualquer empresa ou lugar! Foi do nosso mandato o pedido para formação de uma Comissão, constituída após audiência pública, para que fosse feita a mediação entre Cemig, Sindieletro e o Cemig Saúde. Não vamos abrir mão de atuar junto aos trabalhadores no processo de negociação pela garantia do plano de saúde. 

É hora de nos mantermos unidos não só contra esse retrocesso na área da saúde, mas também contra o fechamento de unidades de atendimento e contra as práticas de perseguição e assédio moral. Lutaremos contra o plano incansável de Zema, com suas inúmeras tentativas de privatização da Companhia, sucateando unidades e fatiando as usinas hidrelétricas para vender.

Hoje, muitos trabalhadores da Cemig estão fragilizados, adoecidos por doenças laborais como burnout, depressão e ansiedade. Este é o retrato da gestão em Minas Gerais que promove o estrangulamento de direitos como saúde, educação e serviços básicos. 

A luta é árdua, mas me mantenho ao lado dos trabalhadores e dos eletricitários da Cemig! Atacar e retirar o acesso à saúde é virar as costas para os trabalhadores que hoje sofrem com problemas em função de doenças adquiridas no ambiente de trabalho. Sigo ao lado da companheirada do Sindieletro, faça chuva ou faça sol! A luta da categoria é a luta prioritária do nosso mandato. Nas ruas e no parlamento, a nossa voz será usada para falar que “Sem saúde, não tem energia”! 

Zema, saúde importa e por ela vale a luta. 

 

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