Uma dúvida tem rondado os membros da CPI da CEMIG na Assembleia Legislativa, considerada uma pedra no sapato do governo de Minas. Antes com a total certeza de que a comissão seria prorrogada por mais tempo, agora interlocutores do colegiado começam a cogitar que a CPI possa ser encerrada no prazo inicialmente previsto, no dia 8 de novembro.
À coluna, deputados, em anonimato, afirmaram que pela quantidade de trabalho ainda a ser feita na comissão, é provável que a prorrogação aconteça - mas que, de fato, a possibilidade de seguir o prazo inicial é real. As conversas continuam.
Acredita-se que o depoimento do vice-presidente do Novo em Minas, o empresário Evandro Negrão de Lima, seja um dos fatores determinantes pela prorrogação ou não. Caso a oitiva levante fatos novos, ficaria inviável o encerramento do relatório até o início de novembro. Na CPI, Evandro tem sido citado como responsável por indicar uma empresa headhunter à Cemig - a agência, que é de propriedade de filiados do Novo, escolheu o nome do presidente da companhia no final de 2019.
Fonte: Itatiaia, coluna do Lucas Ragazzi, foto: arquivo ALMG