A Celg é um exemplo do que pode acontecer com a privatização do setor elétrico

Em Goiás praticamente a população inteira está  sofrendo com os prejuízos causados pela privatização da Celg, comprada pela Enel. São apagãos praticamente todos os dias, os serviços pioraram, mas a tarifa de energia aumentou abusivamente. Produtores rurais e empresários de vários setores produtivos estão indignados com a perda da produção. 

A Celg foi privatizada pelo governo Temer. Não foi preciso mais que um ano de venda para a população perceber que privatizar os setores estratégicos para o país, como as áreas de energia e saneamento básico, é comprometer a soberania e a economia. 

A Assembleia Legislativa de Goiás tem debatido a questão e muitas críticas vêm surgindo. Uma das críticas que mais chamou a atenção foi a do deputado estadual Antônio Gomide. Ele  citou a situação do fornecimento de energia elétrica, hoje promovido pela Enel, para fazer um alerta sobre o risco das privatizações indiscriminadas.

O parlamentar salientou que o conceito de privatização foi vendido para a população como uma solução para os problemas da Celg. “Hoje vemos o quanto o fornecimento de energia piorou com a Enel sem que pudéssemos fazer nada”, destacou.

Gomide usou o exemplo dos desdobramentos da venda da Celg para fazer um alerta à sociedade: o risco que Goiás corre caso o debate sobre a privatização da Saneago avance.
“Todos aqui precisamos fazer esta reflexão sobre venda de empresas que promovam o bem estar social. É o caso da Saneago, que já foi citada pela secretaria de Economia como alvo de privatização. A Celg mostra o risco que corremos de ficar sem energia e sem água”, finalizou o parlamentar.

Com informações do Diário de Goiás