7 em cada 10 apoiam o plebiscito



7 em cada 10 apoiam o plebiscito

Datafolha: 68% apoiam a ideia de um plebiscito para a reforma política
Constituinte, proposta inicial de Dilma, tem a aprovação de 73%

Segundo pesquisa do Insituto Datafolha, divulgada no jornal Folha de S. Paulo sábado(29), 68% dos entrevistados apoiam a ideia de um plebiscito para consultar a população sobre questões ligadas à reforma política. Outros 19% disseram que a presidente Dilma Rousseff agiu mal ao propor a ideia, e 14% não souberam responder.

O instituto diz ainda que 73% dos pesquisados são favoráveis à criação de uma constituinte para elaborar uma reforma política, proposta inicial de Dilma. Sobre esse tema, 15% mostraram-se contrários à proposta.

O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.

A aprovação do governo de Dilma caiu 27 pontos. Atualmente 30% dos brasileiros consideram a gestão da petista boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos, a aprovação era de 57%.

Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%. Atualmente, a maioria avalia o mandato da presidente como regular (43%) e 25% o consideram ruim ou péssimo (ante 9% que deram essa resposta há cerca de um mês). Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

PSDB, DEM e PPS são contra o plebiscito

Dilma quer ouvir o povo antes, para fazer a reforma política. Aécio quer ouvir o povo só depois da coisa pronta. PSDB, DEM e PPS são contra plebiscito da reforma política. Os presidentes do PSDB, Aécio Neves, do Democratas, José Agripino Maia, e do PPS, Roberto Freire, divulgaram uma nota oficial negando apoio ao plebiscito sobre a reforma política proposta pelo governo. Eles querem realizar um referendo após o congresso fazer a reforma.

Comentários na rede

- A reforma política plebicitária é a única forma de passar por cima de todos os lobies parlamentares e empresariais que já têm seus esquemas espúrios de financiamento de campanha e suas vias por onde o tráfico de influência corroi a democracia.

- Parece ser uma boa ideia. Falta o governo se comunicar com o povāo. A internet poderia ser usada para colher sugestões, a exemplo do fim de regalias, diminuiçāo do salário de congressistas, diminuiçāo de acessores e de verbas parlamentares, campanha financiada TOTALMENTE pelos cofres públicos para evitar o sequestro dos governos pelo poder econômico (detalhe: doações por pessoa física tem sido usados no Canadá por empresas para doar através de laranjas), etc.

- Concordo com a nossa Presidenta. No plebiscito será atendida, de imediato, as reivindicações que o povo vem postulando através das manifestações . No referendo os políticos de sempre vão ficar cozinhando o galo. Vão preparar o pacote como querem, isto é, mantendo todos os enormes privilégios e depois, numa jogada de cartas marcadas, pedir ao povo que concorde. O povo não apitará nadica de nada! A coisa será apresentada já empacotada pelos deputados e senadores. Além de demorar o tempo que quiserem (até mesmo deixar esfriar e não fazer nada), vão ao final servir um prato frio com o tempero que melhor lhes agrade (agrade eles, políticos). O povo que se foda!

- Agora é o povo quem vai fazer a reforma política. Eles vão ter que ouvir a nossa voz.

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