2º dia de greve: concentração nas portarias



2º dia de greve: concentração nas portarias

Nesta quinta-feira, segundo dia de greve da categoria eletricitária por um ACT justo, pela prorrogação da data-base, por negociações e diálogo, a Cemig continua agindo com práticas antissindicais para reprimir o movimento legítimo dos trabalhadores e trabalhadoras. Ontem, a empresa usou da prática ilegal de convocar os eletricitários em  greve para o trabalho e, nesta manhã, policiais militares foram para a portaria do Anel Rodoviário. De cara, solicitaram a retirada do carro de som do Sindieletro.

Os dirigentes sindicais permanecem nas portarias da Cemig, em todo o Estado, neste segundo dia de greve, coordenando as mobilizações e realizando debates com a categoria para esclarecer sobre os pontos impostos pela empresa para retirada de direitos, a importância da nossa luta para avançarmos com o nosso ACT.

O Sindicato avalia que, "nunca antes tivemos tanta intransigência da Cemig". A direção sindical lembra que a negociação requer tempo e diálogo para fechar o Acordo.  Não vai ser a repressão que intimidará os trabalhadores.

A pauta de reivindicações foi entregue no dia 13 de agosto e somente em 03 de outubro a Cemig chamou os sindicatos para as negociações. A empresa foi rápida e antes mesmo de outubro terminar, a proposta estava colocada: retirada de direitos e ataques ao Sindicato. Não atendeu à nossa pauta e, agora, quer impor a pior proposta de todos os tempos.

A proposta da empresa está alinhada à privatização. Fecharam mais de 50 localidades, entre elas, o São Gabriel, que atendia mais de um milhão de consumidores. Desativaram a usina de Igarapé, que apresentava lucro. Tudo para desmontar a Cemig e justificar a privatização.

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