Durante esta semana, o Sindieletro deu prosseguimento às negociações da pauta da categoria. Hoje, estivemos novamente com o diretor de Relações Institucionais e de Comunicação (DRC) da Cemig, Thiago de Azevedo.
O processo negocial continua arrastado e desgastante para ambas as partes, sobretudo por causa das dificuldades internas da gestão da empresa para atender e negociar as mais de 40 pautas da categoria.
Nas conversas com o DRC, ficou claro que as negociações chegaram a um gargalo, sobretudo por causa dos prazos das demandas mais urgentes:
PDVP: Com o prazo para adesão ao programa se encerrando no próximo dia 30/04, é urgente a demanda da categoria para a retirada da quitação plena do regulamento. Cobramos a prorrogação do prazo de adesão, sem a previsão da quitação plena, conforme consta no nosso Acordo Coletivo de Trabalho.
Localidades: Após a reunião de hoje, há um entendimento sobre a manutenção das localidades. Por isso, cobramos da empresa a oficialização desse entendimento, dando as devidas garantias para os trabalhadores que querem permanecer nos seus locais de trabalho.
Abono: Na reunião de hoje, o representante da empresa não confirmou o pagamento do abono. Por isso, ainda precisaremos continuar cobrando da gestão da Cemig e do Governo do Estado essa pauta que está sendo negociada desde o 1º semestre de 2017.
Compensação da jornada do dia 30/04: Na reunião, aproveitamos para repudiar a decisão da empresa de não emendar o feriado do dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Simbolicamente, a gestão da Cemig presenteia os eletricitários (as) negando uma prática histórica da casa, de emendar os feriados com possibilidade de compensação de horas.
Para garantir o atendimento às demandas de cada trabalhador e trabalhadora da Cemig, temos que nos mobilizar. A nossa ação coletiva é o que faz com que as nossas pautas “andem” dentro da empresa.
Lembre-se: a mobilização é uma das estratégias de negociação. No nosso caso, como classe trabalhadora, a mais importante!