Em BH data será marcada por protestos, panfletagens e audiências, entre outras atividades.
A CUT e outras oito centrais sindicais do Brasil estão mobilizando suas bases para garantir ampla participação da classe trabalhadora do país nos atos em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já disse várias vezes que pretende fazer.
A reforma de Bolsonaro tende a pior do que a que o golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB) não conseguiu aprovar por pressão da classe trabalhadora que fez a maior greve da história do país, em abril do ano passado e conseguiu barrar a aprovação do projeto de lei. A equipe dele quer implementar o modelo de capitalização da previdência que levou os trabalhadores e trabalhadoras chilenos à miséria, muitos não conseguiram se aposentar.
A primeira manifestação da CUT e demais centrais contra o fim da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros será na próxima quinta-feira (22), quando será realizado o Dia Nacional de Mobilização,que terá protestos, panfletagem de materiais, diálogo nas ruas com a população e assembleias nos locais de trabalho.
Na reunião da Direção Executiva da CUT, realizada no último dia 9, os dirigentes reafirmaram que a linha de ação desenvolvida em 2017 na campanha em defesa da Previdência pública, solidária e universal é a mesma que deve ser adotada para impedir as reformas que o futuro governo quer fazer.
Para a CUT, trata-se da defesa do sistema de Seguridade Social, conquistado em 1988, como resultado de décadas de luta e que comprovadamente não é deficitário, como alega o atual governo e a equipe de transição do próximo.
Por isso, a CUT orientou todas as entidades sindicais filiadas a organizarem atos massivos e unitários no dia 22 de novembro, em todas as capitais do país, em defesa da Previdência.
Além disso, as entidades CUTistas vão retomar a campanha nacional em defesa da Previdência, cuja eficácia foi comprovada no primeiro semestre de 2017 e que tem como eixos:
A criação de Comitês Populares em cada cidade, envolvendo os sindicatos, os movimentos sociais e as prefeituras num amplo processo de debate e mobilização contra a reforma da previdência;
A pressão, na base eleitoral dos deputados federais, para que votem contra a reforma;
A divulgação e material de propaganda, por meio de panfletagens em áreas de maior circulação e pessoas (praças, estação de metrô, terminais de ônibus) e da envio de mensagens nas redes sociais.