10 de julho na Praça Sete: povo nas ruas contra Zema, o Centrão e os ataques ao serviço público



10 de julho na Praça Sete: povo nas ruas contra Zema, o Centrão e os ataques ao serviço público

A Praça Sete, no coração de Belo Horizonte, foi tomada por vozes combativas nesta quinta-feira (10/7). Sob palavras de ordem como “Fora Zema” e “Congresso inimigo do povo”, movimentos sindicais e sociais, entre eles Sindieletro-MG, Sindágua, SINTECT-MG, ocuparam o quarteirão em um grande ato contra os retrocessos patrocinados pelo governador Romeu Zema e pelo Congresso Nacional.

A manifestação denunciou os ataques aos direitos trabalhistas, à soberania nacional e ao patrimônio público. Entre as pautas centrais estavam a defesa da Cemig e da Copasa públicas, a taxação de bilionários e apostas online, o fim da escala exaustiva 6x1, e a exigência de respeito à Constituição Mineira, que garante o referendo popular para a privatização de estatais. A mobilização fez parte de um conjunto de atos em todo o Brasil em defesa da justiça tributária e contra o avanço da agenda ultraliberal.

Durante o ato, Emerson Andrada, coordenador-geral do Sindieletro-MG, fez duras críticas ao Congresso e ao governador de Minas:

“Enquanto isenta bilionários, o Congresso sobrecarrega o povo com impostos. E aqui em Minas, Zema tenta destruir a Cemig, a Copasa e rasgar a Constituição com a PEC do Cala-Boca, que quer eliminar o referendo popular. Não vamos permitir!”

Para Emerson, a união entre categorias reforça a luta coletiva.

“Hoje o Sindieletro veste a camisa do Sindágua, e o Sindágua veste a camisa do Sindieletro. Estamos juntos para defender nossos direitos e nossas empresas públicas.”

Marcelo Borges, diretor de Cultura do Sindieletro, também destacou a ameaça representada por Zema:

“Ele quer destruir o que foi construído com muita luta e democracia. Estamos nas ruas para dizer que o povo mineiro não vai abrir mão do direito de decidir sobre o que é seu.”

O Sindieletro segue mobilizado e alerta. Nenhum ataque passará em silêncio. Seguiremos firmes contra a PEC do Cala a Boca, em defesa do voto popular e das estatais que pertencem ao povo de Minas Gerais!

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