Lobo em pele de cordeiro



Lobo em pele de cordeiro

Em uma prática antissindical, o representante da RIP, Ivan Cosenza Rodrigues, gerente Geral e Comercial da empresa, reuniu-se mais uma vez com os trabalhadores, na usina de Igarapava, na tentativa de atropelar a representação sindical.

Com uma fala mansa, o representante da empresa tenta iludir os trabalhadores como se aquele fosse um ambiente de negociação.

Na sua conversa mole, de lobo travestido de cordeiro, propôs para os trabalhadores que seja firmado no local de trabalho um acordo e que depois de pronto é só levar para reunião com o Sindicato.

Acontece que os trabalhadores já conhecem bem a RIP e sabem de suas armadilhas para tentar retirar seus direitos.

Segundo denúncia que chegou ao Sindicato, o auge da conversa foi quando o Ivan disse que nem tudo poderia ser colocado no Acordo,senão virava obrigação a cumprir. Neste momento, ficou claro o que querem com esse tipo de atitude.

 

Assim age a RIP

O Firmino vem para a mesa, faz promessas, e depois não cumpre na hora de escrever. Quando volta, na reunião seguinte, tudo se repete. Já o Ivan se aproxima dos trabalhadores para tentar seduzi-los, numa falsa sensação de que eles têm o poder de decisão, mas não topa escrever o que fala.

Na realidade, eles sabem do histórico de luta e seriedade do Sindieletro na defesa dos direitos dos trabalhadores e, neste momento, tentam, com prática antissindical, jogar a culpa da sua maldade e de sua ineficiência no processo de negociação, tentando iludir os trabalhadores de que a livre

negociação é o melhor caminho.

Se não houvesse uma armadilha, simplesmente a empresa poderia ter colocado essas propostas em mesa de negociação. Mas querem abrir

caminho para a livre negociação, colocar a falsa sensação de que esse é o caminho mais fácil,

tentar desacreditar a entidade sindical e depois açoitar sua chibata nas costas do trabalhador.

Fiquem atentos,essa empresa quer tratar os eletricitários como trabalhadores dos seus canteiros de obras, que infelizmente não são organizados como categoria e, fragilizados, acabam por se ver obrigados a se submeter a essas práticas.

Só duas coisas garantiram até agora que os trabalhadores não tivessem perdas: A organização sindical do Sindieletro, permitindo ampla participação de todose a resistência e atos de luta dos trabalhadores. Se dependesse dessa empresa, que se faz de boazinha neste momento, “os trabalhadores poderiam pedir, a empresa aceitaria ou não”. Foi a frase do representante da empresa em mesa de negociação.

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