Todos às 16 horas na Praça Sete!



Todos às 16 horas na Praça Sete!

O Dia Nacional de Mobilizações, Manifestações e Paralisações começou em Belo Horizonte com protestos contra a Reforma da Previdência promovidos por várias categorias. O  objetivo é "impedir que haja votação e derrotar a reforma definitivamente”, afirmou a presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira.

O governo tentará colocar a Reforma em regime de votação nos dias 19, 20 ou 21, na Câmara dos Deputados. Temer precisa garantir 308 votos para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. “Não votaram até agora porque não têm votos. Os deputados estão com medo de aprovar essa proposta nefasta e não serem reeleitos”, diz o presidente da central, Vagner Freitas.

Segundo Vagner, a campanha “Se votar, não volta”, feita com poucos recursos, que contou apenas com a militância e dirigentes que foram a aeroportos e às bases eleitorais dos deputados, fez mais efeito do que a montanha de dinheiro que o governo distribuiu e que as campanhas milionárias do Temer nas rádios e TVs. “Temos de aumentar ainda mais a pressão nos deputados. Quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama, pois pra Brasília não volta”, afirma o dirigente.

Dia de luta

Trabalhadoras e trabalhadores da saúde  participaram de Assembleia na Cidade Administrativa, sede do governo do Estado, desde às 10 horas. Lideranças e trabalhadores, incluindo os eletricitários, participaram do Almoço Simbólico em frente à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), entidade patronal que tem apoaido as amudanças que retiram os direitos dos trabalhadores. 

A partir das 16h será realizado ato conjunto na Praça Sete. No interior, as manifestações também acontecerão. O diálogo com trabalhadoras e trabalhadores e toda a população seguirá por toda a semana, até a sexta-feira (23), com panfletagens e manifestações em vários pontos da capital e do interior.

Beatriz Cerqueira disse que o posicionamento dos parlamentares mineiros sobre a reforma vai continuar. “Vamos questionar o comportamento dos deputados federais e denunciando o que o voto deles pode acarretar em prejuízo para a população. Raquel Muniz, Newton Cardoso Filho e Jaime Martins judicializaram nossa campanha, conseguindo liminares na Justiça. Mas isso não vai nos calar.”

 

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