Sindieletro e CUT questionam governo do Estado



Sindieletro e CUT questionam governo do Estado

Durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, dia 21, na sala de imprensa da Assembléia Legislativa de Minas gerais (ALMG), a presidenta da CUT-MG e coordenadora Geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira,  denunciou a má aplicação dos recursos da educação pelo governo do Estado e criticou a relação entre o governo do Estado e o funcionalismo do Estado. Para Beatriz, é inadmissível a situação de parcelamento dos salários dos servidores e a postura discriminatória com que o governo Pimentel conduz a negociação sobre o 13º salário.

Beatriz apresentou um relatório de execução do orçamento, também encaminhado ao Tribunal de Contas de Minas, que indica que o Estado de Minas tem, sim, condições de pagar o 13º salário dos servidores. "Esse atraso não se justifica, mas o Estado prefere dividir o funcionalismo. A Educação responde por 70% do pessoal, é a quarta despesa do Estado na execução orçamentária, mas os educadores estão sendo deixados de lado pelo Governo”, criticou.

Beatriz também fez duras críticas à postura do Governo do Estado nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho dos eletricitários 2017/2018. "É inaceitável que, ao invés de negociar, o presidente da estatal tente responsabilizar trabalhadores que se desligaram da empresa pelos problemas na relação trabalhista ao mesmo tempo em que mantém uma terceirização gigante que precariza as condições de trabalho". 

Incoerência do governo de Minas

Em entrevistas com jornalistas e encontros com entidades sindicais, o coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, amplia a denúncia de que o governador Pimentel, o seu secretariado e a gestão da Cemig estão muito equivocados com essa política baseada na discriminação e isolamento das categorias. "Na Cemig, temos enfrentado problemas graves nesse sentido, inclusive com descumprimento e não reconhecimento do Acordo Coletivo dos eletricitários e com práticas antissindicais", denunciou.

Jefferson ainda aponta outras contradições graves entre o discurso e a prática do Governo. "É inadmissível que a gestão da Cemig, subordinada ao governo Pimentel, que é do PT, se aproprie e faça uso dos aspectos mais nocivos da Reforma Trabalhista para retirar direitos dos trabalhadores (as) na Cemig, enquanto o partido do governador faz caravana pelo país em campanha pela revogação da Reforma", critica.

 

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