Semana termina com protestos e debate sobre acordo coletivo



Semana termina com protestos e debate sobre acordo coletivo

Os eletricitários terminaram a semana debatendo os prejuízos do Projeto de Lei 4330, que se aprovado agravará o problema da terceirização no país, e discutindo o cenário de negociação com a Cemig.

Nas setoriais, os trabalhadores debatem o Acordo Coletivo de Trabalho do ano passado, que ainda não fechou, e iniciam a discussão sobre o ACT deste ano, com destaque para a Participação nos Lucros e Resultados.

Nesta sexta-feira foram realizadas várias reuniões na capital e no interior. No Quarteirão 14, na Cidade Industrial, eletricitários se dividiram em grupos para fazer reflexões importantes sobre a PLR, analisando quem constrói o lucro da Cemig, qual valor deve ser distribuído e apontando formas mais justas de distribuição dos lucros.

O coordenador do Sindieletro na Regional Metalúrgica, Jefferson Silva, alertou para a postura da Cemig na hora de negociar a PLR, que é mais atrasada que a de muitas empresas privadas. “A distribuição dos lucros deve ser justa, mas Cemig não age assim. Por isso devemos ter uma posição bem firme na negociação”, defende.

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Mobilização

O técnico em sistema eletrônico Márcio Soares Teixeira Costa participou atentamente da setorial na Cidade Industrial e destaca a importância da categoria estar mobilizada neste momento. “A campanha começa sem que esteja resolvida a questão do último ACT. Ainda não tivemos avanços e já vamos ter que fazer nova pauta. Mas reclamar não contribui em nada e ficar de fora das discussões é muito pior. Temos coisas sérias para discutir, como o número de acidentes graves de trabalho”, destaca.

Nos próximos dias serão realizadas setoriais em várias cidades. O Sindieletro reforça a convocação aos trabalhadores para fortalecer a mobilização em defesa do Acordo Coletivo.

Contra a terceirização

No Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra o PL4330, a direção do Sindieletro e de outros sindicatos participou de ato convocado pela CUT Minas na Praça Sete, em Belo Horizonte. A central anunciou que, ao longo da sexta feira, foram realizadas várias manifestações contra a terceirização no Estado como o fechamento da BR-381, no trevo da Fiat Automóveis, em Betim.

A marginal da rodovia sentido São Paulo também foi bloqueada por volta das 5 horas até as 7h30. Motoristas e cobradores paralisaram a partir das 5h da manhã. Houve manifestação e fechamento das Estações de ônibus do Barreiro e Diamante, em Belo Horizonte.

Trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais iniciaram na parte da manhã um protesto na entrada principal do Palácio das Mangabeiras,em Belo Horizonte, residência oficial do Governador do Estado. Em Juiz de Fora foi realizado ato na Câmara dos Vereadores.

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