SE Adelaide: muro feito na marra cai de novo



SE Adelaide: muro feito na marra cai de novo

Há dois anos foi erguido um muro no entorno do terreno da SE Adelaide, no bairro Caiçara, que é o símbolo das barreiras que separam a gestão da Cemig da experiência e do conhecimento dos eletricitários que, na prática, garantem  o atendimento  ao consumidor  e o funcionamento da empresa. Há relatos de que o muro que isola a subestação dos galpões onde atuam as equipes de manutenção e laboratórios dá problemas desde a construção.

 Os trabalhadores apontavam que a estrutura que estava sendo erguida tinha problemas, principalmente em relação á drenagem que era insuficiente para o volume de água de chuva que desce pelo terreno, mas os chefes descartaram ajustes.

 Como já era esperado, parte do muro caiu com as chuvas, em 2016, e atingiu um carro, que foi totalmente destruído.

 Eletricitários presenciaram o muro ser reerguido com o mesmo perfil, utilizando material inadequado e, no final de 2017, desabar de novo. Por sorte o incidente não atingiu ninguém.

 Abandono e desrespeito

Além disso, os eletricitários denunciam outros problemas que comprometem as condições de trabalho na base Adelaide, que ocupa um quarteirão inteiro na Região Noroeste de BH. Os banheiros usados pelos trabalhadores terceirizados, que realizam atividades de segurança e limpeza, estão interditados há mais de seis meses. Desde então essas equipes usam o banheiro de outro galpão que também está em condições precárias.

A rede esgoto da unidade está parcialmente entupida

Esse entupimento frequentemente atinge os banheiros dos galpões. A iluminação interna é precária e compromete a segurança. A troca de lâmpadas da SE e galpões foi feita há muito tempo e demanda novas trocas.

 O técnico da PO/MT, Wilson Eustáquio Passos, des taca que, em função de cortes na manutenção preventiva, a conservação do imóvel está piorando e afeta as condições de trabalho. “Antigamente era feita a manutenção preventiva, mas agora só vêm técnicos aqui quando a estrutura dá um problema sério”, constata.

 A gerência RH/RT foi procurada para responder denúncias, disse que apuraria, mas não retornou. O Sindicato continuará cobrando.

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