Reajuste abusivo na Cemig Saúde: Coletivo "De olho..." mente para os participantes



Reajuste abusivo na Cemig Saúde: Coletivo

O grupo político “De Olho na Cemig Saúde” mente descaradamente no vídeo que espalhou nas redes sociais para os participantes, afirmando que a ação jurídica movida pelo Sindieletro contra o reajuste abusivo para os dependentes especiais vai provocar a saída de dois mil participantes do plano de saúde.

A ação do Sindieletro jamais questionou ou solicitou impedimento para entrada de dependentes especiais acima de 30 anos. Aliás, essa é uma pauta histórica da categoria defendida por nós. Bom deixar claro que a ação busca apenas reparar o reajuste abusivo e diferente em faixas  etárias, que não poderia ser aplicado em desrespeito à decisão da ANS, além de não se cumprir o Estatuto do Idoso. Inclusive, foi criado um novo plano de saúde para aplicarem compulsoriamente o reajuste abusivo. Esse mesmo grupo político “De olho...” tenta descaracterizar o reajuste abusivo, afirmando que vai atingir poucas pessoas e com pouco impacto financeiro. Mas, depois, eles se entregam em contradição quando declaram que, sem o reajuste diferenciado, a Cemig Saúde ficaria com prejuízo de R$ 16 milhões.

Reajuste abusivo vai excluir pessoas

O reajuste abusivo vai impor a saída de muitos dependentes especiais  (gente do afeto e querida dos participantes) do plano de saúde, por inviabilidade de pagamento. A situação fica ainda pior se considerarmos que serão prejudicados, principalmente, os 1.470 participantes dependentes especiais com 59 anos ou mais. O estudo atuarial, inclusive, aponta que “uma eventual saída dos dependentes especiais  com 59 anos ou mais, por iniciativa própria ou inadimplência, vai favorecer o resultado financeiro do plano de saúde”.

Assim, os conselheiros apoiados pelo grupo “De Olho na Cemig Saúde” que votaram a  favor  do  reajuste abusivo já sabiam dos impactos negativos para os dependentes especiais, prin- cipalmente para os que são mais velhos e, pela idade, necessitam usar mais o plano de saúde.

Entidades do Coletivo “De olho...” foram à Justiça defender o reajuste abusivo

Estão tão “cegos” para  a situação que eles próprios criaram, com decisões sem consultar a categoria eletricitária, que as entidades que compõem o grupo “De Olho...” foram até a Justiça contestar a ação do Sindieletro que defende os participantes. Perante o juiz, esses representantes disseram que concordam com o reajuste.

É uma postura que preocupa muito o Sindieletro. Todos os representantes deveriam estar do lado dos participantes, mas eles decidiram defender o reajuste abusivo. E os trabalhadores e aposentados não foram ou vidos para deliberarem essa decisão. O Sindieletro foi a única entidade que consultou a categoria em assembleia para deliberar ações contra o reajuste abusivo.

Além do aumento abusi vo, a criação de outro plano de saúde foi decidia em agos to de 2017, mas só foi divulgada em 28 de dezembro de 2017. Com esse tipo de atitude, o grupo “De Olho...” só facilita a vida das patrocinadoras, em vários aspectos.

Para os eletricitários as perdas também vieram por conta de posicionamentos centralizadores das entidades que compõem o grupo “De Olho...”. Grande parte dessas entidades assinaram o Acordo Coletivo com a Cemig reduzindo o seguro de vida em até 80%, e assinaram também cláusulas de quitação das verbas trabalhistas em caso de PDVP e redução da verba do PCR de 1,2% para 0,6%, sem fazer uma única assembleia para os trabalhadores avaliarem e votarem antes de assinarem acordo com a Cemig.

Quer representação de verdade na Cemig Saúde? Com transparência, diálogo e decisões tomadas coletivamente? Então, de 26/07 a 16/08, vote CHAPA 3 - A VOZ DOS PARTICIPANTES, a chapa apoiada pelo Sindieletro na Eleição para DRP e Conselhos da Cemig Saúde.

Acesse: www.avozdosparticipantes.com.br


 


 

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