Maria Felícia, uma eletricitária que lutou como uma mulher em plena ditadura



Maria Felícia, uma eletricitária que lutou como uma mulher em plena ditadura

Em tempos de tortura, à frente de uma categoria majoritariamente masculina, devido ao próprio perfil do quadro de pessoal da Cemig, Maria Felícia da Rocha Macedo foi presidenta do Sindieletro, nos anos 1970.

Ela esteve na direção do Sindieletro no período de 1967 a 1982, bem naqueles tempos que a coragem de ir à luta era questão de vida e morte.

Maria Felícia foi auxiliar de engenharia da antiga Companhia Força e Luz, empresa incorporada pela Cemig no início dos anos 70. Na direção sindical, liderou lutas pela conquista da sede própria do Sindieletro, no bairro Floresta, em Belo Horizonte, e melhores condições de trabalho e salários.

Sua gestão também se destacou pela vontade e coragem de buscar mudanças em um cenário que só de se posicionar contra o governo era motivo para ser vítima de prisão, tortura e até assassinato.

Em 1978, ela deu total apoio à famosa greve geral do ABC Paulista, arriscando a sua liberdade e a vida ao levar para o Estado paulista dinheiro arrecadado em Minas Gerais para histórico movimento.

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