Homem invade subestação da Cemig e tem 80% do corpo queimado em acidente



Homem invade subestação da Cemig e tem 80% do corpo queimado em acidente

Um homem  teve 80% do corpo queimado em um acidente numa subestação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (1º).

Segundo o Corpo de Bombeiros, ele levou um choque ao escalar um equipamento energizado. A vítima foi resgatada pelo Samu e levada de helicóptero ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, onde permanece internado.

Em nota a Cemig informou que o homem pulou uma cerca e entrou sem autorização na Subestação Jangada. " Como toda a subestação foi desligada, uma equipe foi acionada para verificar o problema e, ao chegar no local, encontrou o homem perambulando em estado de choque e com graves queimaduras no corpo", diz o comunicado.

A empresa ainda não sabe o motivo da invasão.

Fonte: jornal Hoje em Dia

 

Posição do Sindieletro

Há muito tempo o Sindicato vem denunciando a falta de segurança e o abandono das subestações da Cemig, no Estado. Com a política de demissões em massa, a Cemig não repõe o quadro de pessoal próprio muito desfalcado. E as subestações são vítimas. Há subestações da Cemig que não há um só trabalhador, e o funcionamento é automatizado. Em outras só há vigilantes. Além disso tudo, o mato vem crescendo nas subestações abandonadas, ratos, baratas e escorpiões invadem os locais, os equipamentos vão ficando sem manutenção, entre outros problemas.

A pergunta que não quer calar: por que o homem vítima do acidente gravíssimo conseguiu entrar na subestação de Brumadinho? Além de entrar, o homem conseguiu chegar até o equipamento energizado, o que é também grave.  Outras perguntas: havia vigilante na subestação? Tinha eletricitário no local? 

O Sindieletro cobra apuração rigorosa da Cemig e, independente do resultado, que a empresa reponha seu quadro de pessoal próprio e reveja suas políticas de demissões e  de abandono das subestações, para garantir segurança aos seus trabalhadores e à população.

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