Funcionários das copinhas perdem direitos

Mais uma vez os trabalhadores pagam o pato. As vítimas, agora, são os empregados das copinhas instaladas em várias unidades da Cemig, como as do edifício Sede, da Cidade Industrial, do Anel Rodoviário e de São Gabriel.

Eles estão em situação revoltante e injusta: a partir do dia 18 de março, o serviço das copinhas para a Cemig, que era prestado pelo SESI, será assumido pela empresa GRAS. Infelizmente, a mudança trará para os trabalhadores redução de salários e retirada de direitos; como sempre acontece, a Cemig não toma qualquer atitude para garantir os direitos dos prestadores de serviços.

Segundo denúncias de trabalhadores, a nova empresa já anunciou, além do rebaixamento dos salários, a redução no valor do tíquete alimentação e, ao mesmo tempo, o aumento na co-participação no plano de saúde.

Somando tudo, os trabalhadores terão uma perda de cerca de R$300,00 ao mês e/ou R$ 3.600 ao ano. É um valor que, com certeza, fará falta no orçamento das famílias, já tão apertado.

Esta tem sido a tônica dos novos contratos firmados pela Cemig com empresas terceirizadas: reduzir salários e direitos, como aconteceu recentemente com a Conservadora Campos. O Sindieletro repudia a decisão empresarial, que só prejudica os trabalhadores, e também cobra da Cemig ações que protejam os empregados quando ocorrerem mudanças de contrato na prestação dos serviços.

Em tempos de Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e outros ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, é fundamental ter consciência da luta de classes. Vamos todos lutar unidos contra a precarização e a exploração.