Em Curvelo eletricitários podem ficar sem atendimento médico



Em Curvelo eletricitários podem ficar sem atendimento médico

O convênio da Cemig Saúde com a Unimed em Curvelo vencerá em 1º de agosto deste ano, mas os eletricitários não têm qualquer garantia da sua renovação.O diretor do Sindieletro, Afonso Oliveira, tem enviado e-mails para o representante eleito para a Diretoria de Relação com os Participantes (DRP), Marcos Barroso, questionando as negociações para a renovação do Contrato.

Para se ter uma ideia do impacto que o fim do convênio geraria para os eletricitários e sua família, a Unimed tem 84 médicos cadastrados em Curvelo, a Cemig Saúde tem apenas 13 médicos cadastrados na cidade. Além disso, a Unimed conta, em Curvelo, com um hospital 24 horas, com profissionais de todas as especialidades de plantão.

Em 2014, os eletricitários da região e seus familiares já viveram o desgaste de ficar sem essa cobertura, alerta Afonso. Para evitar que tal fato se repita, o Sindieletro cobra empenho da DRP junto à Cemig Saúde para a renovação do contrato, evitando assim o desgaste de ambas as partes.

PARTICIPANTES EXCLUÍDOS
Em outubro de 2016 a Cemig Saúde suspendeu o atendimento “presencial”, que era oferecido aos trabalhadores para encaminhar pedidos de reembolso e outras solicitações de Curvelo e localidades vizinhas. “Tem sete meses que a atendente não vem à nossa cidade, gerando transtornos para os trabalhadores, principalmente para os aposentados que não têm mais contracheque, não utilizam a internet e que não conseguem fazer as solicitações pessoalmente”, conta Afonso.

O operador de usinas aposentado Davi Clemente de Freitas reclama do corte do atendimento presencial. “Agora ficou muito mais difícil pedir o reembolso de remédios, exames mais sofisticados e consultas”.
O caminho virtual também tem empecilhos. O técnico comercial Daurio Mendes da Costa conta que enviou pedido de reembolso da despesa odontológica da esposa pelo sistema digital no mês passado. Alguns dias depois, como o reembolso não estava liberado, ele ligou para o ‘fale conosco’ da Cemig Saúde. “Informaram que faltou um documento, mas, como a nota fiscal já estava lançada, eu não podia mais mandar o documento pendente. Disseram que eu teria que esperar reprovarem o pedido para começar tudo de novo”.

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