Assembleias rejeitam proposta para PLR 2019



Assembleias rejeitam proposta para PLR 2019

As assembleias realizadas pelo Sindieletro, em todo o Estado, no período de 22 a 25 de outubro, decidiram rejeitar a proposta de PLR 2019 por entenderem que há espaço para negociar uma melhor Participação nos Lucros e Resultados.

Para os trabalhadores que debateram a proposta, é hora de cobrar da Cemig diálogo e celeridade, pois há plena condição de fechar o acordo antes do fim do ano, com uma proposição que atenda aos anseios da categoria. Dos 1.137 trabalhadores que participaram das assembleias, 83,82% rejeitaram a proposta da empresa. 

E os eletricitários (as) têm na ponta da língua as premissas da PLR: distribuição linear com montante calculado a partir da Lajida; indicadores e metas justos, transparentes e acessíveis para acompanhamento dos trabalhadores.

O Sindieletro já encaminhou ofício à empresa comunicando sobre a decisão da categoria e solicitando a reabertura imediata das negociações.

Negociação Coletiva

Durante a assembleia realizada na Sede, o coordenador da Regional Metropolitana, Arcângelo Queiroz, ressaltou que desde o primeiro turno das eleições o Comitê não negocia com os sindicatos, e que o melhor caminho é fazer pressão para que a empresa retome o diálogo sobre a PLR e a negociação coletiva.

Arcângelo reafirmou que junto com a cobrança pela melhoria da proposta de PLR, é preciso cobrar a verba de R$ 37 milhões, garantida pela gestão da Cemig em negociações anteriores como forma de recompor a remuneração dos eletricitários (as) que ficaram sem Participação nos Lucros em 2017.

Nas rodadas de negociação anteriores, após afirmar que a verba estava garantida, os representantes da gestão da Cemig colocavam como entrave para um acordo apenas a necessidade de um posicionamento do jurídico da empresa sobre o assunto. Por isso, nas assembleias temos tentando construir, junto com os trabalhadores, uma forma justa e legal para distribuir o abono.

“Uma das possibilidades que surgiram a partir das discussões com a categoria foi a de negociar esse bônus em substituição à PLR 2017 junto com a PLR 2019. E, a partir daí, antecipar uma parcela para a categoria”, explica o coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva.“Estamos discutindo e trabalhando todas as alternativas para garantir a recomposição da remuneração global desses eletricitários e eletricitárias”, completou.

Relembre os pontos da nossa Pauta para a Negociação Coletiva

  • Aumento Real de 5,57%, calculado com base no crescimento médio anual do fornecimento bruto de energia elétrica por trabalhador, nos últimos três anos;
  • Garantir da recomposição da remuneração para todos os trabalhadores (as) que não receberam PLR 2017; Proposta é de distribuir, de forma linear, verba com montante estimado em R$ 37 milhões.
  • Reajuste de 28% no valor do limite de refeição fora do domicílio do trabalhador (a);
  • Conceder garantia de emprego e manter os postos de trabalho atuais. As empresas ficam impedidas de realizar dispensas imotivadas e arbitrárias no prazo de vigência do Acordo Coletivo de Trabalho, comprometendo-se ao cumprimento fiel das normas da Convenção 158ª da OIT.
  • Mobilidade interna específica aos trabalhadores (as) em áreas de risco, aposentados em definitivo ou aposentados mediante tutela judicial provisória, para permitir que sejam transferidos para áreas sem exposição ao risco que originou o benefício previdenciário.
  • Garantir política e implementação de normas para coibir e combater o assédio moral:apurações de denúncias recorrentes precisam ser tratadas de forma individual para evitar tratativas por gerentes como estratégia de gestão.
  • Não promover quaisquer alterações estatutárias naForluz e Cemig Saúde sem debate prévio com o Sindieletro. Priorizar a questão do atendimento da Unimed no interior do Estado.
  • Apresentação imediata do PCCR para que o Sindicato possa analisar os termos da norma empresarial, considerando a elaboração unilateral do Plano.

A empresa deverá promover imediatamente o enquadramento dos eletricistas contratados nos últimos seis anos e até a presente data, bem como, correção dos desvios de função existentes atualmente.

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