A resistência se faz também com a ocupação dos espaços de debate



A resistência se faz também com a ocupação dos espaços de debate

O Sindieletro já deu o pontapé para esclarecer toda a população mineira, as autoridades, os políticos e o movimento social e sindical sobre os impactos da privatização da Cemig.

O Sindicato está presente em vários espaços de debate, na Grande BH e no interior, para trazer a público as consequências da privatização da empresa e o histórico de lutas dos eletricitários que conseguiram impedir propostas de venda da Cemig anteriormente.

No sábado, dia 9, foi realizada uma plenária em Uberlândia, com a presença do coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, e o coordenador da Regional Triângulo, Willian Franklin, entre outros dirigentes sindicais, trabalhadores (as) da Cemig, movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos. Em pauta, a luta contra a privatização da maior empresa pública do nosso estado.

Já no dia 11 foi realizada audiência pública na Câmara de Vereadores de Sacramento, também no Triângulo, para debater a luta contra a privatização da Cemig e também o fechamento de localidades. Participaram representantes de 23 sindicatos e três centrais sindicais, eletricitários e outras categorias. 

No final do evento, os vereadores de Sacramento decidiram cobrar uma reunião com o governador Romeu Zema para entregar pessoalmente um ofício exigindo a reabertura da localidade de Sacramento e se posicionando contrários à privatização da Cemig.

Willian Franklin destaca que a política do Sindieletro de luta contra a privatização da Cemig é permanente e, neste momento de risco de venda da empresa, o Sindicato buscará todas as oportunidades possíveis para o debate. “Estamos conquistando vários espaços para esclarecer a  população sobre as consequências nefastas da privatização da estatal. E o apoio a essa resistência só vai crescendo”, avalia.

Nos debates a população dá sinais de que compreendeu os prejuízos no caso da venda da Cemig, não só pela falta de investimentos na rede e fechamento de localidades, como também
pelos aumentos abusivos das tarifas e pela piora nos serviços prestados.

Sindicato reforça luta contra o fechamento de localidades

A relação direta do fechamento de localidades da Cemig com a privatização é um dos pontos de pauta dos debates. Segundo Willian Franklin, a população tem compreendido que fechar as localidades é uma das iniciativas para preparar a Cemig para a privatização.

“A imprensa da região Triângulo também está sendo envolvida e munida de todas as informações necessárias sobre os impactos da privatização”, conclui o dirigente sindical.

AGENDA DA RESISTÊNCIA

Nesta quarta-feira, dia 13, o Sindieletro levará o debate da luta contra a privatização da Cemig para a Escola Sindical 7 de Outubro. Das 14 horas às 17h30, participaremos da “I  Semana do Pensamento Crítico, no painel: Fórum sobre as Privatizações”. Vamos à luta! 

 

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