A força da greve: sede da Cemig totalmente parada; Djalma diz que apresentará contraproposta



A força da greve: sede da Cemig totalmente parada; Djalma diz que apresentará contraproposta

Atualizado às 18:09 - Reunião entre representantes dos trabalhadores e Cemig continua no edifício sede. Os eletricitários continuam mobilizados aguardando proposta da Cemig ainda hoje.

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Nesta quarta-feira os eletricitários em greve fecharam as portarias da Sede da Cemig. O fechamento ocorreu às 06 horas. Ninguém entrou para trabalhar, à exceção do presidente da empresa, Djalma Morais, que disse aceitar receber quatro dirigentes sindicais para discutir as reivindicações dos trabalhadores. A promessa foi cumprida. Ele se reuniu por volta das 10 horas com dois representantes dos eletricitários e a Assessoria Jurídica do Sindieletro. Ficou acertada a entrada dos diretores da Cemig no edíficio sede para a discussão de uma contraproposta da empresa. Também foi acertado que até às 14 horas a direção da Cemig apresenta a resposta ao Sindieletro.

A avenida Barbacena, no bairro Santo Agostinho, onde está a sede da Cemig, foi fechada para a concentração dos eletricitários. Os trabalhadores, incluindo gerentes e superintendentes, ficaram na frente da sede, aguardando a reunião dos representantes da categoria com Djalma Morais. Após a reunião, a categoria decidiu manter as portarias fechadas. Os trabalhadores entenderam que é necessário aguardar a resposta da direção da Cemig e só depois reabrir as entradas, tendo em vista que a empresa tem demonstrado, ao longo dos anos, que só com pressão negocia avanços.

Ao longo da manhã dezenas de trabalhadores do interior se juntaram aos companheiros da sede, chegando de ônibus.

Na avaliação do coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho, foi graças às mobilizações da greve que a categoria conseguiu cavar um espaço de negociação. "Vamos continuar firmes e fortes, estamos de parabéns por ter conseguido a negociação, mas só sossegaremos quando a empresa nos apresentar uma contraproposta que atenda nossas expectativas", ressaltou.

Os dirigentes sindicais também fizeram um acordo com a Polícia Militar, para garantir a segurança de todos os trabalhadores.

A greve entra hoje em seu décimo dia. O movimento mostra sua força em mais uma mobilização para pressionar a direção da Cemig a negociar o Acordo Coletivo de Trabalho e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A mobilizaçãodos na sede conta também com a solidariedade dos trabalhadores que estão construindo o prédio da Forluz, em frente à Cemig do Santo Agostinho. Eles também estão em greve e se juntaram à concentração dos eletricitários.

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